Registro completo |
Provedor de dados: |
MV&Z
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País: |
Brazil
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Título: |
Desempenho produtivo de láparos criados em gaiolas e em baias no solo
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Autores: |
Costa, Amanda Beatriz de Lima
Carratore, Carlo Rossi Del
Félix, Marcílio
Silva, Letícia Peternelli
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Data: |
2015-03-06
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Ano: |
2015
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Palavras-chave: |
Coelhos
Bem-estar animal
Produção
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Resumo: |
A produção de carne de coelhos é realizada alojando-se os láparos em gaiolas de arame em densidades de estocagem entre 12 a 18 animais/m2 de área de alojamento. Essas condições limitam a movimentação, reduzem a interação social e restringem padrões comportamentais normais, podendo, inclusive, gerar comportamentos atípicos decorrentes do estresse (Pinheiro e Mourão, 2007). Além disso, o piso aramado leva a lesões nas patas traseiras (Gonzáles-Redondo, 2007). Visando adotar melhores condições de ambiência, sugere-se recentemente a utilização de baias no solo, forradas com substratos para absorção dos dejetos (Lidfors, 1997 e Chu et al, 2004). Entretanto, se por um lado tais condições podem reduzir o estresse, concorrendo para um melhor desempenho, o aumento da área no solo permitiria maior movimentação, podendo levar a reduções nessa performance. O experimento realizado no setor de cunicultura da UNIMAR, comparou o desempenho de produção dos coelhos criados em gaiolas e em baias no solo. Foram utilizados 65 animais desmamados aos 35 dias de idade, divididos em dois grupos: G1 (baia) e G2 (gaiolas). O G1 foi constituído de 40 animais com peso médio inicial de 676,65 ± 27,50 gramas, alojados em uma única baia de 2,80 m2 de área no solo, forrada com maravalha, perfazendo uma densidade de estocagem de 14,28 animais/m2. Os 25 animais do G2 (peso médio inicial de 691,84 ± 26,84 gramas) foram alojados em cinco gaiolas de 0,35 m2 cada, com 5 animais por gaiola, à mesma densidade de estocagem. Após 49 dias, os animais do G1 apresentaram peso médio de 2.110,00 ± 58,75 gramas, enquanto os do G2, 2.024,00 ± 55,75 gramas. O teste U de Mann-Withney revelou não haver diferenças estatísticas significantes (p> 0,05) entre os grupos testados. Para a conversão alimentar, observaram-se valores de 3,82 e 3,62 para os grupos G1 e G2, respectivamente, indicando um possível maior consumo de ração devido ao aumento da atividade física. Conclui-se que é viável a criação em baias no solo sem prejuízo do desempenho produtivo, principalmente se considerarmos a melhora observada nas condições de bem-estar animal.
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Tipo: |
Info:eu-repo/semantics/article
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Idioma: |
Português
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Identificador: |
http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/24659
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Editor: |
Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
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Relação: |
http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/24659/25487
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Formato: |
application/pdf
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Fonte: |
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 3 (2014); 47-47
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 3 (2014); 47-47
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 12, n. 3 (2014); 47-47
2596-1306
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Direitos: |
Direitos autorais 2015 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia
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