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Provedor de dados:  57
País:  Brazil
Título:  Produção e consumo de carbono orgânico na comunidade planctônica da represa da Pampulha, Minas Gerais, Brasil
Autores:  ARAÚJO,MARCOS A. R.
PINTO-COELHO,RICARDO M.
Data:  1998-08-01
Ano:  1998
Palavras-chave:  Produção primária
Produção secundária
Carbono orgânico particulado
Zooplâncton
Resumo:  O presente estudo tem por objetivo investigar a importância relativa do fitoplâncton como recurso alimentar para o zooplâncton em um reservatório hipereutrófico tropical. Para atingir esta meta, dois enfoques foram adotados. O primeiro deles consistiu num monitoramento regular (mensal) dos teores de biomassa do zooplâncton e das suas fontes de alimento expressas em termos de biomassa de carbono de partículas sestônicas. O segundo enfoque consistiu numa abordagem experimental com o objetivo de determinar o balanço entre a produção primária e o consumo de carbono orgânico na comunidade planctônica do reservatório. Tal avaliação deu-se através da mensuração simultânea das taxas de produção primária líquida potencial do fitoplâncton e das taxas de assimilação da comunidade mesozooplanctônica, derivadas a partir das taxas de respiração. A produção primária foi estimada em duas frações distintas: a) 50-160 µm e b) < 50 µm. Tanto a produção primária quanto a respiração do zooplâncton foram estimadas simultaneamente no laboratório sob condições controladas de iluminação e temperatura. O programa de monitoramento indicou que, excetuando breves períodos nos quais ocorreu o florescimento de Cyanobacteria coloniais (Microcystis spp.), a biomassa da comunidade fitoplanctônica foi quase sempre reduzida na zona limnética do reservatório (< 30 µg.L-1). A faixa de oscilação da clorofila-a restringiu-se a 0-126 µg.L-1. Adicionalmente, a maior parte do carbono particulado foi de origem não pigmentada. Os estudos experimentais indicaram que a demanda energética do zooplâncton, em termos de carbono, não pode ser suprida pela produção devida ao fitoplâncton no Reservatório da Pampulha. A produção primária potencial oscilou entre 2,0 e 37,3 mgC.m-3.h-1, valores estes que ficaram muito abaixo das taxas de assimilação devidas ao zooplâncton em diferentes épocas do ano. Considerando as evidências obtidas no campo e aquelas provenientes dos estudos experimentais, o presente estudo conclui que a demanda de carbono do mesozooplâncton durante o período de estudos foi em grande parte coberta através da cadeia de detritos.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71081998000300006
Editor:  Instituto Internacional de Ecologia
Relação:  10.1590/S0034-71081998000300006
Formato:  text/html
Fonte:  Revista Brasileira de Biologia v.58 n.3 1998
Direitos:  info:eu-repo/semantics/openAccess
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