Registro completo |
Provedor de dados: |
Infoteca-e
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País: |
Brazil
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Título: |
Desempenho silvicultural de algumas espécies nativas da Caatinga, na Chapada do Araripe, Pernambuco.
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Autores: |
DRUMOND, M. A.
OLIVEIRA, V. R. de
PORTO, D. D.
TAVARES, J. A.
CALIXTO JÚNIOR, J. A.
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Data: |
2021-02-18
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Ano: |
2020
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Palavras-chave: |
Bioma Caatinga
Chapada do Araripe
Piptadenia Obliqua
Polo gesseiro
Caatinga
Espécie Nativa
Floresta
Vegetação Nativa
Vegetação
Degradação Ambiental
Desmatamento
Mimosa
Myracrodruon Urundeuva
Silvicultura
Land degradation
Environmental degradation
Vegetation types
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Resumo: |
A região do Araripe tem consumido cada vez mais a matéria prima de base florestal, especialmente, vegetação nativa, visando atender a demanda energética, para o benefi-ciamento e transformação da gipsita. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho silvicultural de algumas espécies nativas na Chapada do Araripe. O experimento foi implantado em área da Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) em Araripina-PE. A área experimental foi previamente arada e gradeada, tendo sido incorporada, ao solo, 2,0 t ha?1 de calcário dolomítico. Foi feita uma adubação de fundação de 100 g cova?1 com NPK (10-80-30). As mudas foram plantadas com altura variando de 25 a 30 cm. O plantio no campo foi feito em espaçamento de 4 x 4m, com parcelas de 36 plantas. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com cinco repeti-ções e seis tratamentos, constituídos pelas espécies: angico (Anadenanthera colubrina), angico-de-bezerro (Piptadeniaobliqua), aroeira (Myracrodruon urundeuva), jurema-preta (Mimosa tenuiflora), pau-d?arco (Handroanthus impetiginosus) e sabiá (Mimosa caesalpi-niifolia). Aos dois anos de idade, observou-se que as espécies apresentaram altura média de 0,95m, destacando-se o sabiá, com 1,7m, seguido de jurema-preta com 1,3m, ambas diferindo significativamente entre si e das demais espécies. No outro extremo, pau d?arco, com 0,5m e aroeira com 0,3m apresentaram os menores valores, não diferindo entre si, porém significativamente inferiores às demais espécies. Quanto à sobrevivência, a média foi de 90% variando de 93% (sabiá) a 86% (aroeira), sem diferenças significativas). Aos oito anos de idade a sabiá foi a espécie que apresentou maior crescimento em altura (4,0m) superando significativamente as demais espécies excetuando a jurema-preta (3,7m), enquanto a aroeira (1,5m) e pau-d?arco (1,7m) foram significativamente menores que as demais espécies. A sobrevivência variou de 93% (sabiá) a 83% (aroeira), não diferindo estatisticamente entre si.
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Tipo: |
Parte de livro
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Idioma: |
Português
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Identificador: |
In: OLIVEIRA, R. J. de (Org.). Engenharia florestal: desafios, limites e potencialidades. Guarujá: Científica Digital, 2020.
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1130092
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Formato: |
cap. 19, p. 247-255.-
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Direitos: |
openAccess
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