Registro completo |
Provedor de dados: |
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
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País: |
Brazil
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Título: |
Observações clinicocirúrgicas em fraturas e luxações vertebrais toracolombares em cães
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Autores: |
Araújo,B.M.
Silva,A.C.
Figueiredo,M.L.
Fernandes,T.H.T.
Baraúna Junior,D.
Bonelli,M.A.
Diogo,C.C.
Amorim,M.M.A.
Tudury,E.A.
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Data: |
2015-08-01
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Ano: |
2015
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Palavras-chave: |
Cães
Coluna vertebral
Trauma medular
Politraumatismo
Paraplegia
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Resumo: |
Objetivou-se avaliar as implicações e os resultados obtidos frente aos tratamentos conservativo e cirúrgico em 37 cães sem distinção de sexo, raça ou idade, que apresentaram fraturas e luxações vertebrais (FLV) toracolombares. Cada paciente passou por anamnese, seguida por exames clínico, neurológico e radiográficos para se obter o diagnóstico neuroanatômico e a severidade da lesão. Os cães foram submetidos ao tratamento conservativo ou cirúrgico de acordo com as características de cada caso. Dos 37 animais deste estudo, 37,7% tinham percepção de dor profunda (PDP) intacta. Vinte animais foram submetidos ao tratamento conservativo, 14 ao tratamento cirúrgico e três animais faleceram antes do tratamento. Dos animais que mantiveram a PDP intacta, a taxa de recuperação foi de 100%, com tempo de recuperação total variando de sete a 75 dias, ao passo que, dos animais que perderam a PDP, nenhum recuperou a deambulação voluntária. Dos 14 animais operados, 42,8% apresentaram alterações vertebrais não visibilizadas ao exame radiográfico convencional, sendo necessária mudança na técnica cirúrgica planejada em 14,2% desses casos. Nos animais que mantiveram a PDP, não houve diferença significante nas taxas nem no tempo de recuperação da deambulação voluntária, independentemente do tipo de tratamento. Entretanto, houve diferença altamente significante entre os graus que mantiveram a PDP intacta com os animais que perderam a percepção de dor profunda em relação à taxa de recuperação. A taxa de eutanásia foi menor que em outros trabalhos descritos na literatura. Dos animais sem PDP submetidos ao tratamento conservativo ou cirúrgico, 31,25% readquiriram a capacidade de caminhar sem recuperar a PDP, sendo essa deambulação involuntária atribuída ao caminhar espinal.
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Tipo: |
Info:eu-repo/semantics/article
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Idioma: |
Português
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Identificador: |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352015000400961
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Editor: |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária
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Relação: |
10.1590/1678-4162-7541
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Formato: |
text/html
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Fonte: |
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.67 n.4 2015
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Direitos: |
info:eu-repo/semantics/openAccess
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