Registro completo |
Provedor de dados: |
Trop. Plant Pathol.
|
País: |
Brazil
|
Título: |
Ralstonia solanacearum em viveiros clonais de eucalipto no Brasil
|
Autores: |
Alfenas,Acelino C.
Mafia,Reginaldo G.
Sartório,Robert C.
Binoti,Daniel H.B.
Silva,Ricardo R.
Lau,Douglas
Vanetti,Cláudia A.
|
Data: |
2006-08-01
|
Ano: |
2006
|
Palavras-chave: |
Murcha bacteriana
Murcha vascular
Eucalyptus spp.
Propagação clonal
PCR/RFLP
DNA
|
Resumo: |
A incidência da murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum, em viveiros clonais de eucalipto, no período de abril a setembro de 2005, resultou no descarte de cerca de 553.991 minicepas, 6.837.691 propágulos na fase de enraizamento e 11.266.819 mudas, nos Estados da Bahia, do Espírito Santo, do Maranhão, de Minas Gerais e do Pará, totalizando um prejuízo estimado em, no mínimo, seis milhões de reais (US$ 2,7 milhões). Em minijardim clonal, a doença caracteriza-se por necrose foliar, escurecimento anelar ou completo do lenho, murcha e morte de minicepas. Os sintomas na parte aérea são similares à morte gradual de minicepas submetidas a podas drásticas ou com sistema radicular malformado. Na fase de enraizamento, miniestacas infectadas podem apresentar arroxeamento das nervuras do limbo foliar e podridão. No campo, a doença caracteriza-se por bronzeamento e necrose foliar, desfolha basal, ascendente escurecimento interno do lenho e morte da planta, geralmente a partir do quarto mês após o transplantio. Os sintomas geralmente se agravam em árvores com enovelamento de raízes e afogamento de coleto. A etiologia da doença foi confirmada por meio de testes de exsudação, microscopia de varredura, isolamento da bactéria, análises de PCR/RFLP, reação de hipersensibilidade (HR) em mudas de fumo, testes de patogenicidade em plântulas de eucalipto e tomate e re-isolamento da bactéria. Como o sistema de produção de mudas clonais de eucalipto é altamente favorável à multiplicação bacteriana e na falta de conhecimento sobre a resistência genética e de outras estratégias de controle da doença, é essencial evitar a introdução da bactéria em viveiros.
|
Tipo: |
Info:eu-repo/semantics/article
|
Idioma: |
Português
|
Identificador: |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582006000400005
|
Editor: |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia
|
Relação: |
10.1590/S0100-41582006000400005
|
Formato: |
text/html
|
Fonte: |
Fitopatologia Brasileira v.31 n.4 2006
|
Direitos: |
info:eu-repo/semantics/openAccess
|
|