Registro completo |
Provedor de dados: |
Trop. Plant Pathol.
|
País: |
Brazil
|
Título: |
Doenças do milho causadas por fungos do gênero Stenocarpella
|
Autores: |
Casa,Ricardo T.
Reis,Erlei M.
Zambolim,Laércio
|
Data: |
2006-10-01
|
Ano: |
2006
|
Palavras-chave: |
Mancha de macrospora
Podridão de diplodia
Podridão branca da espiga
Zea mays
|
Resumo: |
Os fungos Stenocarpella macrospora e Stenocarpella maydis podem causar podridão de semente, morte de plântula, podridão da base do colmo e da espiga e mancha foliar em milho, sendo comumente detectados nos grãos ardidos quando as espigas são infectadas. Os danos no rendimento e na qualidade de grãos causados especificamente por Stenocarpella ainda não foram devidamente quantificados. Os patógenos são encontrados praticamente em todas as regiões produtoras de milho do Brasil. A doença ocorre com maior intensidade em lavouras de monocultura, principalmente em pequenas propriedades rurais, e em lavouras produtoras de semente, onde o cereal é freqüentemente cultivado na mesma área. Os restos culturais de milho e as sementes infectadas constituem-se na principal fonte de inóculo primário. O inóculo constituído de picniosporos, produzido nos resíduos culturais, é disseminado à curta distância pelo vento e respingos d'água. A disseminação à longa distância ocorre pelas sementes. A infecção das plantas pode ser sistêmica, com inóculo na forma de micélio oriundo das sementes, e/ou pela penetração direta com germinação dos conídios nos sítios de infecção, como bainha foliar, lâmina foliar, pedúnculo e palha da espiga. A temperatura ótima para crescimento do micélio e germinação dos conídios de ambas espécies ocorre na faixa de 23 ºC a 28 ºC. As principais estratégias de controle baseiam-se na eliminação e/ou redução da fonte de inóculo primário, como uso de semente sadia, tratamento de sementes com fungicida do grupo dos benzimidazóis e rotação de culturas. Pouca informação existe sobre a tolerância da doença em híbridos comerciais no Brasil. A adubação equilibrada do solo e evitar elevada densidade de plantas também podem reduzir a infecção.
|
Tipo: |
Info:eu-repo/semantics/article
|
Idioma: |
Português
|
Identificador: |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582006000500001
|
Editor: |
Sociedade Brasileira de Fitopatologia
|
Relação: |
10.1590/S0100-41582006000500001
|
Formato: |
text/html
|
Fonte: |
Fitopatologia Brasileira v.31 n.5 2006
|
Direitos: |
info:eu-repo/semantics/openAccess
|
|