| Resumo: |
Qual a disponibilidade de terras para ampliar a produção de alimentos e energia, para a reforma agrária, para o crescimento das cidades e a instalação de obras de infraestrutura no Brasil? A realidade agrícola apresenta uma enorme dinâmica no Brasil: expansão territorial da cana-de-açúcar, crescimento das pastagens, deslocamento geográfico da citricultura etc. Ao mesmo tempo, segundo pesquisa realizada pela Embrapa Monitoramento por Satélite, em termos legais, apenas 24% do país seria passível de ocupação agrícola. Cerca de 76% do território está legalmente destinado a minorias e à proteção e preservação ambiental. Como na realidade mais de 50% do território já está ocupado, configura-se um enorme divórcio entre legitimidade e legalidade no uso das terras e muitos conflitos decorrentes. Como monitorar a expansão da agroenergia? Como melhorar o ordenamento territorial? Como aperfeiçoar a legislação territorial? Onde intensificar e expandir a produção agrícola? Como garantir a competitividade e sustentabilidade crescente do negócio agrícola? Como acompanhar as mudanças no uso das terras e na infra-estrutura do agronegócio? Como produzir e gerir conhecimentos necessários e confiáveis para o aperfeiçoamento da governança territorial agrícola no Brasil? Toda essa temática da gestão territorial da agricultura brasileira está no centro das preocupações do V Plano Diretor da Embrapa Monitoramento por Satélite (V PDU) e na nossa missão, a de "Viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação, baseadas em geotecnologias e geoinformação, para a gestão territorial e a sustentabilidade da agricultura."
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