Resumo: |
A utilização de plástico na agricultura teve inicio nos anos quarenta, nos Estados Unidos, depois no Japão, Itália, França e outros países. A plasticultura nesses países tem se difundido de tal forma que atualmente se constitui em um complemento indispensável e tem revolucionado algumas práticas culturais tradicionalmente empregadas. Em alguns países como no Japão, a plasticultura encontra seu campo de aplicação independente do clima, tipo de cultura e demais fatores. No Brasil, país de vocação agrícola, com terras férteis e possuidor de diversos tipos de clima, a produção de hortigrangeiros com a utilização de plástico, poderá tomar impulso, com significativo aumento de produção por área, redução de mão-de-obra e dos gastos de insumos, proporcionando cultivos na entressafra. No Estado do Acre, as condições climáticas, dificultam a produção de hortaliças, principalmente no período de maior precipitação pluviométrica, quando o excesso de umidade no solo e alta umidade relativa e temperatura, formam um ambiente propício ao ataque de fungos e bactérias. Nestas condições, o uso de plástico é altamente benéfico com resultados grandemente positivos na produção de hortaliças, como tem demonstrado experiências desenvolvidas pela UEPAE de Rio Branco, desde 1981, com as culturas de alface, repolho, couve-flor, feijão-vagem e tomate. Segundo pesquisas realizadas no Estado, o plantio de cebola em março/abril torna-se viável, com a utilização da cobertura plástica para formação de mudas, podendo esta cobertura ser posteriormente utilizada para produção de outras hortaliças. Diante da grande importância do emprego de cobertura plástica para a produção de hortaliças nas condições locais, este trabalho teve como objetivo comparar a produtividade de diversas cultivares de alface sob cobertura plástica e em campo aberto.
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