| Resumo: |
O tema sucessão familiar tem ganhado visibilidade no estado do Rio Grande do Sul por conta da atuação da própria Emater, que chama a atenção para o fato crescente da evasão dos residentes rurais para as áreas urbanas, no estrato de 15 e 29 anos de idade. Isso corresponde atualmente a 12% dos residentes rurais no RS, conforme dados do último Censo do IBGE, o que pode comprometer a reprodução social das pequenas unidades de produção familiar no estado. O problema do esvaziamento do campo e envelhecimento dos seus trabalhadores vem se agravando nos últimos 10 anos. Para discutir o tema, em agosto de 2012, foi realizado o Fórum Estadual de Juventude Rural e Políticas Públicas no RS. Durante o evento o governo do estado criou um grupo técnico de trabalho com a participação de jovens para debater e trazer propostas que possam ser incluídas na terceira edição do Plano Safra Gaúcho. No estado, atualmente, mais de 31% das propriedades rurais da agricultura familiar não têm jovens para garantir a sucessão. No encontro, os jovens demonstraram bastante preocupação com a possibilidade da falência da agricultura familiar que pode ocorrer, segundo eles, pela falta de sucessores no campo. Para discutir e trabalhar esse tema no âmbito do Programa Rede Leite de Pesquisa-Desenvolvimento, o Grupo Social, um dos grupos temáticos de trabalho da Rede Leite, está dando destaque ao eixo Juventude Rural e Sucessão Familiar na propriedade. No decorrer das discussões do grupo, do qual fazem parte extensionistas da Emater, procurou-se, com base em um levantamento dos estudos acadêmicos sobre juventudes rurais e em relatos de experiências vividas pelos extensionistas em campo, apontar algumas causas para o problema.
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Programa de rádio.
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