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Provedor de dados:  MV&Z
País:  Brazil
Título:  Osteopatia hipertrófica associada à formação pulmonar em cadela – relato de caso
Autores:  Fernandes, T. V.
Marzano, T. F.
Toyofuku, L.
Cesar, J. R. F.
Lima, L. R.
Ferreira, E. E.
Silva, C. S. C.
Data:  2013-07-17
Ano:  2013
Resumo:  A osteopatia hipertrófica está associada a causas intratorácicas (processos  pulmonares como: neoplásicos, abscesso, dirofilariose e tuberculose) e  extratorácicas (adenocarcinomas hepáticos e neoplasias primárias em bexiga  urinária); a maior ocorrência é em cães de grande porte, idosos; sendo  descritos casos em outras espécies. Algumas das hipóteses de patogênese  da doença são: aumento do fluxo sanguíneo na porção distal dos membros;  fatores humorais ou hipóxia. Clinicamente, são lesões bilaterais, simétricas  e edematosas, acometendo as extremidades distais dos quatro membros,  podendo ser dolorosa, progredindo para as porções proximais. Nota se  radiograficamente reações periosteais, que atingem a diáfise dos ossos longos  e dígitos, sem envolvimento articular. Relato de Caso: Relata-se o caso  de um canino, fêmea, labrador retiver atendido no Centro de Saúde Animal  Jardins com hipóxia, claudicação, dor em membros pélvicos e edema em  região de carpos e tarsos. Na radiografia notou-se, reação periosteal em  paliçada em carpos e tarsos se estendendo até falanges, com aumento de  partes moles; e em tórax formação em lobo cranial esquerdo medindo 7x6  cm, sugestivo de osteopatia hipertrófica. Exame ultrassonográfico abdominal  sem alteração digna de nota. Os exames laboratoriais apresentaram discreta  leucocitose, trombocitose e aumento de fosfatase alcalina. Após terapia com  cloridrato de tramadol (2mg/kg), dipirona (25mg/kg) e carprofeno (2,2mg/  kg), houve melhora clínica. A punção de massa em tórax realizada sugeriu  ser carcinoma. O protocolo cirúrgico e quimioterápico foi proposto ao  proprietário, que recusou por ter caráter invasivo e de sofrimento ao paciente.  Discussão: Os sinais clínicos e radiológicos observados no paciente foram  compatíveis com os achados bibliográficos. Para a conclusão do diagnóstico  de carcinoma torácico é necessário o exame histopatológico, pela sua precisão  comparada ao citológico. Trabalhos citam que após remoção tumoral, os sinais  clínicos cessaram ou regrediram, porém, por ser normalmente em regiões de  difícil acesso cirúrgico, o prognóstico acaba sendo ruim. Pode-se indicar o  protocolo de quimioterapia, pela extensão da lesão pulmonar, reduzindo o  tumor e controlando a osteopatia hipertrófica. Conclusão: O tratamento  terapêutico, posterior remoção cirúrgica e quimioterapia, aumentam a  sobrevida e melhora o prognóstico.  
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/16291
Editor:  Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
Relação:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/16291/17163
Formato:  application/pdf
Fonte:  Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 2 (2013); 58-58

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 2 (2013); 58-58

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 2 (2013); 58-58

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Direitos:  Direitos autorais 2014 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia
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