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Provedor de dados:  MV&Z
País:  Brazil
Título:  Serologic survey for ophidian paramyxovirus in captive snakes
Inquérito sorológico para paramixovirus ofídico em serpentes cativas
Autores:  Paiva, Maria Isabel Sousa
Araújo Junior, João Pessoa
Barraviera, Benedito
Data:  2016-06-03
Ano:  2016
Palavras-chave:  Snakes
Ophidian paramyxovirus
Infection
ELISA
Prophylaxis serpentes
Paramixovirose ofídica
Infecção
ELISA
Profilaxia
Resumo:  The captivity maintenance of snakes is a challenge for the breeders, especially in diseases control. The most common diseases in serpentarium and private collections are the parasites, gastrointestinal problems and respiratory viruses. The biggest concern is the ophidian paramyxovirosis caused by ophidian paramyxovirus (OPMV), which primarily affects the respiratory system and may also involve the nervous system. Often fatal, it was described in Colubridae, Elapidae, Viperidae, Boidae and Pitonidae. This virus is transmitted by aerosols, respiratory secretions, contaminated utensils, ectoparasites such as ticks and digestive excreta. There is no specific treatment or vaccine available. The diagnostic methods are: virus isolation in cell culture; electron microscopy; immunohistochemical; polymerase chain reaction (PCR); hemagglutination-inhibition (HI) and liquid-phase blocking ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay). This study aimed to make a serological survey, by liquid-phase blocking ELISA, searching to the presence of the anti-OPMV antibodies in 42 snakes (36 poisonous and six, not poisonous) maintained in the Center for the Study of Venoms and Venomous Animals (CEVAP) - UNESP. The serum was collected from caudal ventral vein and sent to the Virology Laboratory of the Biosciences Institute of Botucatu - UNESP for evaluation of antibodies titers. The prevalence of seropositives was 9.5% (four animals), all of them Crotalus durissus terrificus. Three of these had the highest antibody titers (strong positive) and were maintained in semi-extensive captivity and one with the lowest title (weak positive) was in intensive captive. It is known that in semi-extensive captivity, where the animals are in direct contact with the same source of water, there is higher possibility of infection. The result of the strongly positive animals suggests the possibility of recent virus, but not necessarily expressing signs of illness. The weak positive, kept in intensive captivity, was a survivor of an outbreak 12 years ago in CEVAP, which shows that reptiles remained producing antibodies for years. It is not yet clear if these antibodies are protective or just flags of contagion or if these animals are reservoirs of the disease. The ophidian paramyxovirosis is a silent disease, highly contagious and with many cases of sudden death. Finally, case-control studies should be conducted for the elucidation if these antibodies indicate viral resistance or reservoir conditions In the last case, the isolation of seropositive animals will be imperative for adequate prophylaxis of the disease.

O manejo de serpentes em cativeiro é um desafio permanente para os criadores, principalmente no que tange ao controle de doenças. Parasitoses, problemas gastrointestinais e viroses respiratórias têm sido as principais enfermidades registradas em serpentários e coleções particulares. A maior preocupação é a paramixovirose ofídica, causada pelo Ophidian paramyxovirus (OPMV), que acomete primariamente o sistema respiratório podendo envolver também o nervoso, sendo muitas vezes fatal e que já foi descrita em colubrídeos, elapídeos, viperídeos, boídeos e pitonídeos. O OPMV é transmitido por aerossóis e pelo contato direto com secreções respiratórias, fômites, ectoparasitas tais como os carrapatos e as excretas digestivas. Não há tratamento específico nem vacinas disponíveis para esta virose. Os procedimentos laboratoriais utilizados para o diagnóstico da infecção incluem: isolamento viral em cultivo celular; microscopia eletrônica; imunoistoquímica; reação em cadeia da polimerase (PCR); ou pode-se ainda trabalhar com a quantificação de anticorpos pelo teste de inibição de hemaglutinação (HI) e pelo teste de ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay) com bloqueio na fase líquida. O presente estudo empregou a técnica de ELISA com bloqueio de fase líquida para investigar a presença de anticorpos anti-OPMV em 42 serpentes, das quais 36 peçonhentas e seis não peçonhentas alojadas no Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos da UNESP - CEVAP. O sangue foi coletado  da veia caudal ventral e o soro foi enviado ao Laboratório de Virologia do Instituto de Biociências de Botucatu - UNESP. A prevalência de soropositivos foi de 9,5% (quatro animais), todos pertencentes à espécie Crotalus durissus terrificus. Destes, três apresentavam os maiores títulos de anticorpos (forte positivo) e estavam alojados no serpentário semiextensivo e um, com o menor título (fraco positivo), no intensivo. É sabido que no ambiente semiextensivo, onde os animais estão em contato direto e com a mesma fonte de água, a possibilidade de contágio aumenta. O resultado dos animais fortemente positivos sugere a existência de contato recente com o vírus, porém, sem que os animais expressem sinais de doença. A serpente considerada fraca positiva, alojada no cativeiro intensivo, foi sobrevivente de um surto ocorrido há 12 anos no CEVAP, o que demonstra que os anticorpos podem persistir por anos. Ainda não se sabe se os anticorpos são protetores ou apenas sinalizadores do contágio e se estes animais podem ser considerados como reservatórios da doença. A paramixovirose ofídica é uma doença silenciosa, altamente contagiosa e com muitos casos de morte súbita. Por fim, estudos do tipo caso-controle deverão ser conduzidos para se saber se a presença destes anticorpos indica resistência viral ou reservatório. Neste último caso, a adequada profilaxia da doença incluirá o isolamento dos animais sorologicamente positivos.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/31033
Editor:  Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
Relação:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/31033/34124
Formato:  application/pdf
Fonte:  Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 1 (2016); 22-27

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 1 (2016); 22-27

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 1 (2016); 22-27

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