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Registro completo
Provedor de dados:  MV&Z
País:  Brazil
Título:  Relato de caso: raiva em bovino de um mês de idade
Autores:  Puga, L. C. H. P.
Ribeiro, S. P.
Ferreira, P. S.
Tomich, R. G. P.
Bevilaqua, A. O.
Bevilacqua, P. D.
Data:  2016-08-29
Ano:  2016
Palavras-chave:  Raiva
Período de incubação
Diagnóstico
Resumo:  A raiva, doença de distribuição mundial, em que há comprometimento do sistema nervoso central dos acometidos, é causada por um vírus e é transmitida aos animais de sangue quente pela saliva dos animais infectados. O morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus é o principal transmissor do vírus da raiva nas Américas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) referem que a raiva é uma zoonose que apresenta período de incubação variando de poucos dias a seis meses. Anualmente, no Estado de Minas Gerais, Brasil, são confirmados centenas de casos de raiva em herbívoros, porém, até o momento, não havia o relato de animal naturalmente infectado e confirmado positivo para raiva cujo período de incubação fosse inferior a 30 dias. Em maio de 2011, foi efetuada a notificação ao Instituto Mineiro de Agropecuária de uma bezerra com um mês de idade que apresentava sinais clínicos neurológicos e veio a óbito dias depois. O exame de imunofluorescência direta do cérebro do animal apresentou resultado positivo para raiva. Dias após, em junho de 2011, a mãe da bezerra apresentou sinais neurológicos e também veio a óbito com resultado também confirmado para raiva após coleta de material encefálico. Nessa propriedade rural, situada no município de Juiz de Fora, Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, houve um total de nove bovinos e dois equídeos que morreram com sinais clínicos neurológicos sugestivos de raiva em pouco mais de um mês. Não havia vacinação antirrábica prévia dos animais e, na época do surto, foram identificados na propriedade dois abrigos diurnos de morcegos hematófagos da espécie Desmodus rotundus, considerado como o ponto de origem da doença. Foram realizadas a captura e o tratamento com pasta vampiricida de 35 morcegos hematófagos e o foco foi extinto. O proprietário dos animais e seus familiares foram encaminhados para tratamento pós-exposição para raiva representado pela administração de soro hiperimune e vacinas. Há, portanto, um risco real de transmissão do vírus da raiva aos seres humanos em sistemas de ordenha manual, visto que bezerros podem contaminar as tetas das vacas e, por conseguinte, as mãos de ordenadores pela saliva contendo vírus dias antes de apresentarem sinais clínicos neurológicos sugestivos de raiva. A confirmação da ocorrência de raiva em um animal tão jovem é informação que deve ser repassada para o diagnóstico diferencial de outras doenças com sinais clínicos nervosos e nos trabalhos de educação em saúde, visando à proteção de pessoas e à diminuição dos prejuízos causados por essa zoonose. 
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/32107
Editor:  Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
Relação:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/32107/35696
Formato:  application/pdf
Fonte:  Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 2 (2016); 78-78

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 2 (2016); 78-78

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 2 (2016); 78-78

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Direitos:  Direitos autorais 2016 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia
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