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Provedor de dados:  MV&Z
País:  Brazil
Título:  Caracterização da microbiota nas mastites subclínicas bovinas em propriedades de agricultura familiar no município de Bofete, estado de São Paulo, Brasil
Autores:  Salina, A.
Godoy, A. T.
Jamas, L. T.
Oliveira, G. C.
Junqueira, N. B.
Menozzi, B. D.
Langoni, H.
Data:  2016-12-21
Ano:  2016
Palavras-chave:  Microbiologia
Leite
Saúde pública
Microrganismos contagiosos
Resumo:  A mastite impacta negativamente a cadeia produtiva do leite pela diminuição da produção e pelo menor rendimento industrial dos derivados lácteos. Além dos aspectos de produtividade, também devem ser destacados os relacionados à saúde pública. A produção de enterotoxinas termorresistentes por determinados microrganismos é um fator de virulência importante, bem como a formação de biofilmes em equipamentos de laticínios. O presente trabalho avaliou a presença de mastite subclínica em propriedades leiteiras de agricultura familiar, localizadas no município de Bofete/SP. Foram coletadas amostras de leite de todas as vacas nas 16 propriedades incluídas no estudo, de acordo com o interesse de seus proprietários. Em todos os animais foi realizado o teste do CMT, para detecção da mastite subclínica. As amostras positivas foram cultivadas em meios de ágar sangue bovino 8%, bem como em ágar MacConkey, a 37°C com observação a cada 24h, por três dias. Os microrganismos isolados foram identificados por características fenotípicas das colônias e coloração de Gram. Para Staphylococcus spp., foi realizado teste da coagulase em tubos e provas bioquímicas de fermentação de açúcares manitol, maltose e trealose para S. aureus, bem como teste de resistência à Polimixina B (300UI) e sensibilidade à Novobiocina (5MCG). Para identificação de Streptococcus spp. e Enterococcus spp., foi realizado o teste de CAMP e cultivo em placas contendo ágar esculina e ágar bile esculina para observação da hidrólise da esculina. Do total de 217 amostras de leite analisadas, 37,3% (81/217) foram negativas ao cultivo microbiológico, 34,6% (75/217) apresentaram colônias de Corynebacterium spp. e 8,3% (18/217) Staphylococcus aureus. Em 7,8% (17/217) das amostras foram isoladas três ou mais patógenos, sendo consideradas como contaminadas; 6,0% (13/217) apresentaram estafilococos coagulase negativa, 3,2% (7/217) Staphylococcus intermedius, 1,8% (4/217) Streptococcus dysgalactiae e 0,9% (2/217) Enterococcus spp. Portanto, foi constatada uma maior frequência de ocorrência de microrganismos contagiosos que pode estar associada ao mau uso da ordenha ou ainda à higiene inadequada durante o processo. Diante disso, fica patente a necessidade da adoção de medidas higiênico-sanitárias durante a ordenha para a obtenção de uma melhor qualidade do leite produzido.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/34960
Editor:  Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
Relação:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/34960/39291
Formato:  application/pdf
Fonte:  Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 3 (2016); 88-89

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 3 (2016); 88-89

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 3 (2016); 88-89

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Direitos:  Direitos autorais 2016 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia
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