Registro completo |
Provedor de dados: |
MV&Z
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País: |
Brazil
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Título: |
Anomalia do desenvolvimento em tecido prepucial canino
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Autores: |
Rocha, B. Z. L. L.
Ferreira, M. B.
Fernandes, K. S. B. R.
Silva, A. M.
Marques, K. C.
Filgueira, K. D.
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Data: |
2017-12-11
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Ano: |
2017
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Resumo: |
As anomalias do desenvolvimento são definidas como ausência, deformidade ou excesso de partes corpóreas, como resultado da gênese deficiente do embrião. Em cães, estima-se que os problemas congênitos acometem cerca de 1 a 2%. Dentre as anormalidades congênitas na genitália externa do macho canino, as relacionadas ao prepúcio são: hipoplasia, agenesia ou fusão incompleta. Nesta última situação, não há oclusão embriológica normal das pregas genitais sobre o pênis, resultando em um prepúcio deficiente. O presente trabalho descreve um caso de patologia congênita em prepúcio de cão. Um canino, macho, com dois meses de idade e sem raça definida possuía alteração em região peniana desde o nascimento. Não havia relato de alterações nos genitores, assim como nos demais exemplares da ninhada. O paciente foi submetido à avaliação física. O tutor não autorizou a realização de exames complementares e/ou procedimentos cirúrgicos, optando somente por cuidados paliativos, como hidratação e antissepsia da área acometida. Constatou-se normalidade dos parâmetros vitais. A semiologia do sistema reprodutor detectou ausência de fusão do terço caudal da rafe prepucial e exposição local da lâmina interna do prepúcio, com pênis completamente exposto, desidratado e desviado lateralmente. Contudo, verificou-se ausência de hipospadia. O óstio prepucial era normal e havia presença de osso peniano. Ambos os testículos se situavam em bolsa escrotal e inexistiam má-formações perineais. Os cães com anomalias do desenvolvimento prepucial são geralmente atendidos em virtude da protrusão do pênis, o que pode ocasionar o ressecamento da mucosa do órgão. Tal situação foi compatível com o animal descrito. Em alguns casos, a não fusão do prepúcio acompanha a hipospadia e o subdesenvolvimento peniano, todavia, essa afirmação divergiu do presente relato, em relação às comorbidades correlatas. O tratamento cirúrgico para os distúrbios prepuciais congênitos é pouco empregado. Com base nessa informação, justificou-se o encorajamento do tutor para adotar apenas medidas conservativas. Em machos caninos de idade pediátrica, deve-se considerar a ocorrência de enfermidades congênitas prepuciais, mesmo com normalidade da maioria das estruturas que compõem a genitália externa.
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Tipo: |
Info:eu-repo/semantics/article
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Idioma: |
Português
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Identificador: |
http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/37377
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Editor: |
Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
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Relação: |
http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/37377/41999
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Formato: |
application/pdf
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Fonte: |
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 15, n. 2 (2017); 88-88
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 15, n. 2 (2017); 88-88
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 15, n. 2 (2017); 88-88
2596-1306
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Direitos: |
Direitos autorais 2017 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP
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