Registro completo |
Provedor de dados: |
MV&Z
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País: |
Brazil
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Título: |
A forma de aquisição dos cães dos moradores da vila marçola, Belo Horizonte – MG
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Autores: |
Santos, Aline Gabriele Ribeiro Cerqueira
Carvalho, Paloma Carla Fonte Boa
Esteves, Felipe Coutinho Batista
de Almeida, Lara Ribeiro
Gusmão, Eduardo Viana Vieira
Soares, Danielle Ferreira de Magalhães
Pereira, Pedro Lúcio Lithg
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Data: |
2015-11-10
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Ano: |
2015
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Palavras-chave: |
Forma de aquisição
Vila Marçola
Cães
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Resumo: |
O processo de urbanização, o estilo de vida nas grandes cidades e a necessidade de proteção fez crescer a aquisição de animais de companhia que são representados, em sua maioria, pelas espécies canina e felina. Os animais podem ser adquiridos de forma não planejada, recebidos como presentes, adotados da rua (por compaixão) oriundos de uma prenhez não desejada, etc. A aquisição de cães e gatos também pode ocorrer através de adoção em feiras realizadas por ONG’s ou por instituições públicas relacionadas com o controle populacional canino e felino nos municípios. A Vila Marçola está localizada na região Sul da cidade de Belo Horizonte – MG, faz parte do Aglomerado da Serra e divisa com o Parque das Mangabeiras. O objetivo deste trabalho foi conhecer a origem dos cães pertencentes aos moradores da Vila Marçola. Foram visitadas 57 residências, durante o ano de 2014, por pesquisadores da UFMG e Agentes de Combate a Endemias (ACE) da Regional de Saúde CentroSul, da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de BH, nas quais aplicou-se um questionário aos moradores, destinado a obter informações sobre a aquisição dos cães pelos moradores da Vila. Dos 124 animais que residentes da Vila Marçola, 21,8% (27/124) foram adquiridos de outros moradores da Vila; 22,6% (28/124) eram provenientes de crias dos cães da própria casa; 16,1% (20/124) eram cães das ruas locais; 11,3% (14/124) foram doados de moradores de outros bairros; 4% (5/124) foram comprados pelo proprietário; 4% (5/124) eram originários de doações de moradores de outros municípios; 1,6% (2/124) foram encontrados nas ruas de outros bairros de BH; e 18,6% (23/124) não sabiam ou não informaram a origem do animal. Observou-se com o presente trabalho que a maioria dos animais residente na Vila era originária da própria Vila, tanto de crias dos próprios animais da casa, intercambiados entre vizinhos, como recolhidos das ruas e becos locais. Essa situação é denotativa da pouca percepção que os moradores da Vila Marçola guardam com respeito ao descontrole da população canina como fonte de diversos transtornos, entre eles, o risco às zoonoses. O investimento em ações educativas pelo poder público, direcionadas à comunidade local, é fundamental para acender na população hábitos de responsabilidade na guarda dos animais, na prevenção de crias indesejadas e até na necessidade eventual da castração para o controle populacional.
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Tipo: |
Info:eu-repo/semantics/article
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Idioma: |
Português
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Identificador: |
http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/28230
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Editor: |
Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
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Relação: |
http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/28230/29668
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Formato: |
application/pdf
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Fonte: |
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 13, n. 2 (2015); 94-94
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 13, n. 2 (2015); 94-94
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 13, n. 2 (2015); 94-94
2596-1306
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Direitos: |
Direitos autorais 2015 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia
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