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Provedor de dados:  MV&Z
País:  Brazil
Título:  Afecções oftálmicas em murucututu (Pulsatrix perspicilata – Lanthan, 1790) de vida livre: relato de caso
Autores:  Silva, Namá Santos
Liborio, Fernanda de Azevedo
Duarte, Niciérgi de Menine
Carneiro, Ianei de Oliveira
Data:  2013-12-01
Ano:  2013
Palavras-chave:  Oftalmologia
Coruja
Terapêutica
Resumo:  As corujas murucututus (Pulsatrix perspicillata) são aves da Ordem Strigiformes e apresentam uma vasta distribuição pelo território brasileiro, sendo mais facilmente encontradas em florestas atlânticas. Sua alimentação é basicamente composta por pequenos roedores e insetos. A alta acuidade visual desses animais permite uma movimentação e orientação no ambiente, além de uma prática de caça com precisão. Diante disso, qualquer alteração oftálmica nesses animais deve ser estudada por conta da possível influência sobre o desempenho de suas funções no ambiente natural. Pouco se sabe sobre as afecções oculares em aves silvestres de vida livre no Brasil. Pela casuística observada nos últimos dois anos de rotina do Centro de Triagem de Animais Silvestres - CETAS Chico Mendes, em Salvador, Bahia, a maior parte das afecções ocorridas são em decorrência de agentes traumáticos. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso de úlcera de córnea acompanhada de sinéquia oftálmica em uma coruja murucututu (Pulsatrix perspicillata) atendida no CETAS Chico Mendes em Salvador com histórico de trauma em veículo automotivo e cegueira parcial. Como exame oftálmico foi empregado o teste de fluoresceína e o teste lacrimal de Schimmer, conforme técnicas preexistentes. Diante do diagnóstico de úlcera de córnea, o protocolo terapêutico empregado foi o uso de colírio antibiótico de amplo espectro, terramicina, quatro vezes ao dia, por três dias, seguido de ciprofloxacina, três vezes ao dia, por mais nove dias. Além disso, utilizou-se anti-inflamatório não esteroidal, flunixim meglumine, 1mg/kg, por via intramuscular, uma vez ao dia, por três dias. Após quinze dias de tratamento a sinéquia se estabilizou, a úlcera de córnea regrediu. A ave não apresentava dificuldade de voo ou captura de presa. Sendo assim, optou-se então pela sua soltura em área próxima ao local de captura. A terapêutica utilizada foi eficaz. A importância do estudo das alterações oftálmicas nesses animais reside na viabilização de técnicas que permitam uma rápida reintrodução do animal ao habitat de forma segura, sem prejuízo das funções que garantem sua sobrevivência em vida livre.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/21406
Editor:  Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
Relação:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/21406/22230
Formato:  application/pdf
Fonte:  Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 67-67

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 67-67

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 67-67

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Direitos:  Direitos autorais 2014 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia
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