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Provedor de dados:  Acta Amazonica
País:  Brazil
Título:  Estudo etnofarmacognóstico da saracuramirá (Ampelozizyphus amazonicus Ducke), uma planta medicinal usada por comunidades quilombolas do Município de Oriximiná-PA, Brasil
Autores:  Oliveira,Danilo Ribeiro de
Costa,André Luiz Maiocchi Alves
Leitão,Gilda Guimarães
Castro,Newton Gonçalves
Santos,Joaquim Pereira dos
Leitão,Suzana Guimarães
Data:  2011-01-01
Ano:  2011
Palavras-chave:  Etnofarmacologia
Efeito adaptógeno
Malária
Saponinas
Ácido betulínico
Resumo:  Um levantamento etnobotânico realizado em comunidades quilombolas de Oriximiná, Pará, destacou a saracuramirá (SAR), Ampelozizyphus amazonicus Ducke, com vasto uso popular no tratamento da malária, como tônica e depurativa. Por este motivo, o presente trabalho objetivou realizar um estudo etnofarmacognóstico da SAR nas respectivas comunidades. Por meio de uma análise etnobotânica quantitativa, foi verificado que SAR apresentou-se dentre as 10 espécies mais versáteis pela elevada importância relativa (1,3), dentre as cinco espécies com maior importância cultural pelo elevado índice de saliência (0,311) e a espécie com maior concordância de uso principal para malária (85,7%). Uma análise do índice de espuma e do índice de hemólise para SAR demonstra a presença de saponinas com elevado índice de espuma (833) e uma baixa atividade hemolítica (CH50 2,6 mg mL-1). Para realizar uma análise das agliconas das saponinas de SAR, a bebida preparada pelo método tradicional quilombola (BMT) foi hidrolisada e, após reação com diazometano, foi analisada por cromatografia gasosa. Dois sinais majoritários foram caracterizados por espectrometria de massas, um referente a um triterpeno de esqueleto damarânico, característico das saponinas da SAR, e outro referente ao éster metílico do ácido betulínico. Partindo das informações de uso popular da SAR, foi avaliada in vitro a atividade inibidora da acetilcolinesterase. Apesar de BMT não ter mostrado atividade neste ensaio, é possível supor que as indicações de uso desta planta pelos quilombolas como fortificante e contra malária podem estar relacionadas a uma possível atividade adaptógena e imunoestimulante, dada à presença das saponinas e do ácido betulínico em BMT.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672011000300008
Editor:  Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Relação:  10.1590/S0044-59672011000300008
Formato:  text/html
Fonte:  Acta Amazonica v.41 n.3 2011
Direitos:  info:eu-repo/semantics/openAccess
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