O Estado retomou as políticas agroenergéticas lançando, em 2005, o Programa Nacional de Agroenergia, este programa é margeado pelo ideário do “desenvolvimento sustentável”. Esse enfoque muitas vezes funciona como uma ideologia, ou seja uma arma para o exercício do poder do Estado. Sendo assim, o objetivo deste estudo é analisar a origem do poder simbólico do Estado e entender como esse poder se materializa no atual programa agroenergético, buscando desvendar os interesses do Estado que se camuflam atrás das propostas que disseminam o desenvolvimento sustentável — entendido como a busca genuína pelo desenvolvimento aliada aos benefícios socioambientais. As contradições presentes nos discursos oficiais do programa são analisadas com base na teoria do poder... |