Durante a primeira década dos anos 2000, a América Latina viveu o chamado boom das commodities, causado principalmente pela alta demanda chinesa por bens primários. Isso levou a região a apresentar altas taxas de crescimento e garantiu superavit na balança comercial, estreitando os laços desses países com a República Popular da China (RPC). No entanto, sem mudanças estruturais significativas, a região manteve sua posição de exportadora de bens primários na divisão internacional do trabalho e, a partir de 2011, começou a perder seu dinamismo. Este artigo busca analisar esse fenômeno no século XXI a partir do comércio bilateral entre Brasil e RPC, destacando a importância da soja nesse contexto e suas implicações estratégicas e econômicas. Isso é feito com... |