| Resumo: |
Por meio de portarias publicadas pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), a produção integrada estabelece procedimentos para que se obtenha produtos agropecuários de melhor qualidade. Assim, eles passam a ser aceitos em mercados mais exigentes. Uma das vantagens da produção integrada é permitir a redução do uso de agroquímicos, causando menos danos à saúde dos trabalhadores rurais e ao meio ambiente. Para adotá-la o produtor deve, primeiro, avaliar a viabilidade econômica pois o sistema exige certificação, um processo detalhado, demorado e custoso. O segundo passo é conhecer as normas estipuladas pelas portarias do MAPA que estabelecem, para cada cultura, as condições de cultivo, as etapas a serem seguidas, as práticas recomendadas e proibidas, entre outros procedimentos. Atualmente, no Brasil, existem portarias sobre a produção integrada de mais de dez culturas frutíferas e mais de 50 projetos em andamento para sua adoção no cultivo de outros produtos agropecuários, como leite, carne, mel, amendoim, batata, mandioca, flores tropicais e plantas medicinais. O pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Alexandre Hoffman, explica: "A produção integrada é uma associação da rentabilidade com a sustentabilidade ambiental em larga escala". Hoffman lista alguns benefícios da adoção desse sistema, como a garantia de maior qualidade dos alimentos produzidos, contribuição para a preservação ambiental e o fato de não prejudicar a saúde do agricultor. O pesquisador ressalta também que, por todos os benefícios que agrega, seja para o ambiente, seja para o produtor, a produção integrada procura sempre dar ênfase a modernas tecnologias.
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Programa de rádio.
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