Resumo: |
O crescimento da cotonicultura brasileira em novas regiões, além da adoção de novos sistemas de produção, propiciou o surgimento de novas doenças, juntamente com o agravamento de outras, que levaram os produtores a buscar alternativas para manter o setor competitivo. Isso aumentou a demanda por cultivares com características de resistência a doenças abaixo dos níveis desejáveis, ocasionando um significativo aumento no custo de produção. A escolha de uma cultivar adequada é a base para garantir o máximo benefício pelo emprego dos demais fatores de produção e, consequentemente, para aumentar as chances de sucesso na rentabilidade na cultura do algodoeiro. Os programas de melhoramento genético desta cultura que atuam no Brasil têm disponibilizado ao mercado uma grande quantidade de novas cultivares. Para que sejam adotadas pelos produtores, as cultivares precisam ter elevada produtividade e qualidade de fibra, bem como apresentarem tolerância aos estresses bióticos e abióticos. No Brasil, que cultiva algodão em ambiente tropical e que tem a maior parte da área cultivada em condições de Cerrado, com elevados índices pluviométricos durante a fase de desenvolvimento da cultura, a resistência genética a doenças é um fator de grande importância para a sustentabilidade da cultura. Muitas vezes faltam informações quanto a resistência/tolerância das cultivares às principais doenças que atacam a cultura, o que dificulta a tomada de decisão do produtor na identificação da cultivar mais indicada. Nesse sentido, esta publicação vem auxiliar o produtor de algodão brasileiro na escolha da cultivar mais adequada à sua região, de acordo com o histórico de doenças que ocorre na propriedade.
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