Resumo: |
Em função da profunda diversidade de condições agroecológicas e sócioeconômicas que caracteriza a região semi-árida e da extrema complexidade que envolve a natureza dos fatores responsáveis pela condição de pobreza das comunidades que nela habitam, a concepção de um programa de convivência com a seca requer, antes de tudo, uma visão abrangente na definição do caminho a ser seguido. A sua execução, portanto, exigirá uma ampla ação cooperativa transdisciplinar e multiinstitucional. A base para o desenvolvimento econômico e social do Semi-Árido e, por conseguinte, o conviver com seca, não deve se limitar ao desenvolvimento da atividade agrícola. Este deve estar associado ao crescimento das atividades econômicas rurais (agrícolas e não agrícolas) que se desenvolvem fora da unidade produtiva, procurando conciliar a intensidade de cada uma delas com as restrições ambientais necessárias a neutralizar a erosão da diversidade biológica. A estratégia deverá ser o fortalecimento da natureza pluriativa do espaço rural, explorando as potenciais sinergias entre o setor primário e os demais setores da economia.
bitstream/item/180125/1/Elementos-para-formulacao-de-um-programa-de-convivencia-com-a-seca-no-semi-arido-brasileiro.pdf
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