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Provedor de dados:  MV&Z
País:  Brazil
Título:  Variação temporal da produção massiva de microalgas em sistema semicontínuo para a alimentação de moluscos
Autores:  Sousa, Tereza Maria
Nunes, Gladiane dos Santos
Santos, Railson de Sousa
Santos, Luciana Pereira
Silveira, Veridiana Fernandes da
Biagiotti, Daniel
Data:  2013-12-01
Ano:  2013
Palavras-chave:  Sistema semicontínuo
Microalgas
Moluscos bivalves
Resumo:  A intensificação na produção de microalgas é um dos principais gargalos para o aumento da produtividade de moluscos bivalves. Com vistas à otimização do cultivo destas microalgas, de março a julho de 2013, no Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) da UFSC, foi introduzido um sistema semicontínuo, como alternativa ao estático, comumente utilizado. Foram verificados o desempenho quanto à densidade celular (DC) e a duração de 32 cultivos semicontínuos. Para tanto, foram utilizadas 4 espécies, sendo 2 flageladas (Pavlova sp (n=4 cultivos) e Isochrysis sp (n=10)) e 2 diatomáceas (Chaetoceros calcitrans (n=8) e Chaetoceros muelleri (n=10)). As condições de cultivo foram controladas: temperatura entre 20-22°C; bolsas plásticas com volume útil de 90l; água do mar filtrada (0,2μm); uso de luz ultravioleta e hipoclorito de sódio 10%; meio de cultura f/2 de Guilard modificado; aeração contínua com CO2 e; regime de luz de 24h. Amostras para contagem foram retiradas uma vez por dia e os volumes colhidos na fase exponencial. Assim como no sistema estático, o semicontínuo é iniciado a partir de cepas das quais se retira uma alíquota que será repicada sucessivamente, em volumes cada vez maiores, até alcançar a biomassa desejada. No semicontínuo apenas uma parte do volume total (entre 20 e 50%) é colhida, sendo reposta a mesma quantidade retirada com meio enriquecido. Ao contrário do estático, onde a colheita é integral e deve ser reiniciado a partir das cepas, o semicontínuo se encontra pronto para nova retirada após apenas 3 a 5 dias. Neste, a Pavlova sp, foi a espécie com os melhores resultados, atingindo uma DC média ao longo dos cultivos de 10,95, chegando a um máximo de 30,62 milhões de células.ml-1. Além disso, apresentou a maior duração, com 77 dias, demonstrando grande resistência e elevada produtividade. A Isochrysis sp também alcançou bons resultados, com DC média de 7,91, máximo de 11,68 milhões de células.ml-1, e duração de até 59 dias. Já as diatomáceas não obtiveram o mesmo êxito. Apesar de a Chaetoceros calcitrans alcançar uma boa DC, com média de 6,66 e máximo de 19,43 milhões de células.ml-1, os cultivos não apresentaram resistência levando a uma duração mais curta (máximo de 14 dias). De forma similar, a Chaetoceros muelleri teve duração de apenas 16 dias. Estudos futuros serão necessários para investigar as causas das dificuldades encontradas no cultivo de diatomáceas em sistema semicontínuo.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/20485
Editor:  Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
Fonte:  Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 59-59

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 59-59

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 59-59

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