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Provedor de dados:  MV&Z
País:  Brazil
Título:  Obturador palatino em paciente felino: confecção de prótese não convencional - Relato de caso
Autores:  Baia, J. D.
Souza, N. C.
Leon-Roman, M. A.
Gioso, M. A.
Data:  2016-08-29
Ano:  2016
Palavras-chave:  Obturador palatino
Felinos
Resumo:  A porção óssea superior da cavidade oral dos gatos é constituída por três ossos: incisivo, maxilar e palatino. A mucosa que reveste a maior parte dessas estruturas é queratinizada e possui rugas palatinas, formando a estrutura conhecida por palato duro. A porção caudal, onde também está inserido o osso palatino, é revestida por mucosa não queratinizada, denominada palato mole. Os defeitos palatinos são classificados em primários e secundários. Os defeitos primários acometem os lábios e o osso incisivo, não são considerados graves e a correção cirúrgica é de caráter estético. Os defeitos secundários que  atingem o palato duro e/ou palato mole podem ocasionar o óbito dos animais acometidos e ser de caráter hereditário, ter origem congênita ou adquirida por trauma facial, resultando na disjunção da sutura intermaxilar e rompimento da mucosa palatina. Os sinais clínicos mais comuns são secreção nasal, pneumonia por aspiração, perda de peso, hiporexia ou anorexia, halitose, espirros, tosses e engasgos. O diagnóstico é realizado por meio da inspeção da cavidade oral e anamnese. O tratamento é cirúrgico e, dentre as inúmeras técnicas existentes, as mais utilizadas são o retalho rotacionado, retalho de aproximação com incisões de alívio, retalho bipediculado com deslize, sobreposição de retalhos, retalho de avanço e também dupla camada. Próteses palatinas podem ser utilizadas quando várias tentativas de correção não surtem efeito. As três principais técnicas citadas pela literatura são o uso de resina acrílica sob o molde de alginato, ligas de metais nobres e leves e a técnica de placa de polivinilsiloxano. Esta última foi a eleita para a resolução do presente caso, por ser de rápida e fácil aplicação. Durante o procedimento cirúrgico, o paciente precisa ser posicionado em decúbito dorsal para que o material seja inserido no defeito até adentrar a passagem nasal, garantindo penetração de parte dele de maneira horizontal, a fim de formar a porção da prótese responsável pela retenção. Os excessos devem ser aparados com lâmina de bisturi. A prótese deve ser removida e inserida por diversas vezes até garantir um bom ajuste com exata quantidade de material, ótima retenção e sem permitir a entrada de alimentos para a passagem nasal.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/31894
Editor:  Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
Relação:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/31894/35432
Formato:  application/pdf
Fonte:  Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 2 (2016); 55-56

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 2 (2016); 55-56

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 2 (2016); 55-56

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Direitos:  Direitos autorais 2016 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia
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