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Provedor de dados:  MV&Z
País:  Brazil
Título:  Detecção da infecção pelo vírus da anemia infecciosa equina (EIAV): IDGA, NESTED-PCR E RT-PCR
Detecção da infecção pelo vírus da anemia infecciosa equina (EIAV): IDGA, NESTED-PCR E RT-PCR
Autores:  Cruz, Antonio Joselito Oliveira
Brandão, Camila Fonseca Lopes
Campos, Gubio Soares
Tigre, Dellane Martins
Sardi, Silvia Ines
Data:  2013-12-01
Ano:  2013
Palavras-chave:  AIE
PCR
IDGA AIE
PCR
IDGA
Resumo:  A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença infecciosa viral que atinge todos os membros da família Equidae. A AIE é causada pelo Vírus da Anemia Infecciosa Equina (EIAV), um vírus RNA de fita dupla, pertencente à família Retrovirídae e gênero Lentivirus. As doenças causadas pelos retrovírus apresentam- se como infecções persistentes, com período de latência que pode se estender por toda a vida do animal, dificultando assim o diagnóstico da infecção. A Imunodifusão em Gel de Agarose (IDGA) é o teste sorológico mais empregado e oficialmente reconhecido para o EIAV em vários países, porém exige altos títulos de anticorpos para a reação antígeno–anticorpo, visualizado a olho nu pela formação de linhas de precipitação no gel. A soroconversão do animal pode ser tardia, e inclusive os títulos podem variar ao longo da vida do animal, o que pode favorecer testes falso-negativos. O objetivo deste trabalho foi analisar amostras de soro e sangue de equídeos para a detecção de anticorpos e vírus (DNA proviral) do EIAV livre por meio das técnicas de IDGA, Nested-PCR e RT-PCR. Foi coletado sangue de equídeos (n=74) de diferentes municípios do estado da Bahia para a obtenção de soro e de células mononucleares do sangue periférico (PBMC) para ser submetidos às técnicas de IDGA, Nested-PCR e RT-PCR. A técnica de Nested-PCR e o RT-PCR foi realizada utilizando “primers” específicos para o gene gag. A fração PBMC das amostras (n=74) foi cultivada a 37ºC durante 7 dias e depois submetida a extração do DNA para detecção do vírus por Nested- PCR. Do total de amostras, 46 soros (46/74) foram utilizados para extração de RNA e detecção do vírus livre pela RT-PCR. Os resultados do IDGA e PCR foram discordantes. De um total de 74 amostras, foi detectada a presença viral nas células do sangue (Nested-PCR) em 20 equídeos soronegativos na IDGA e a presença do vírus livre no soro (RT-PCR) foi detectada em 12 equídeos soronegativos por IDGA. Diferentes aspectos poderiam estar envolvidos na discordância dos resultados, dentre eles a baixa sensibilidade da IDGA ou níveis baixos de anticorpos. A AIE é, até o momento, uma doença incurável e a legislação pertinente preconiza o sacrifício dos animais soropositivos por IDGA. Preocupados com esta situação, médicos veterinários, pesquisadores e agentes da defesa animal constituíram e implantaram o Comitê Estadual de Sanidade Equina, a fim de discutir, medidas de controle para esta importante enfermidade.

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença infecciosa viral que atinge todos os membros da família Equidae. A AIE é causada pelo Vírus da Anemia Infecciosa Equina (EIAV), um vírus RNA de fita dupla, pertencente à família Retrovirídae e gênero Lentivirus. As doenças causadas pelos retrovírus apresentam- se como infecções persistentes, com período de latência que pode se estender por toda a vida do animal, dificultando assim o diagnóstico da infecção. A Imunodifusão em Gel de Agarose (IDGA) é o teste sorológico mais empregado e oficialmente reconhecido para o EIAV em vários países, porém exige altos títulos de anticorpos para a reação antígeno–anticorpo, visualizado a olho nu pela formação de linhas de precipitação no gel. A soroconversão do animal pode ser tardia, e inclusive os títulos podem variar ao longo da vida do animal, o que pode favorecer testes falso-negativos. O objetivo deste trabalho foi analisar amostras de soro e sangue de equídeos para a detecção de anticorpos e vírus (DNA proviral) do EIAV livre por meio das técnicas de IDGA, Nested-PCR e RT-PCR. Foi coletado sangue de equídeos (n=74) de diferentes municípios do estado da Bahia para a obtenção de soro e de células mononucleares do sangue periférico (PBMC) para ser submetidos às técnicas de IDGA, Nested-PCR e RT-PCR. A técnica de Nested-PCR e o RT-PCR foi realizada utilizando “primers” específicos para o gene gag. A fração PBMC das amostras (n=74) foi cultivada a 37ºC durante 7 dias e depois submetida a extração do DNA para detecção do vírus por Nested- PCR. Do total de amostras, 46 soros (46/74) foram utilizados para extração de RNA e detecção do vírus livre pela RT-PCR. Os resultados do IDGA e PCR foram discordantes. De um total de 74 amostras, foi detectada a presença viral nas células do sangue (Nested-PCR) em 20 equídeos soronegativos na IDGA e a presença do vírus livre no soro (RT-PCR) foi detectada em 12 equídeos soronegativos por IDGA. Diferentes aspectos poderiam estar envolvidos na discordância dos resultados, dentre eles a baixa sensibilidade da IDGA ou níveis baixos de anticorpos. A AIE é, até o momento, uma doença incurável e a legislação pertinente preconiza o sacrifício dos animais soropositivos por IDGA. Preocupados com esta situação, médicos veterinários, pesquisadores e agentes da defesa animal constituíram e implantaram o Comitê Estadual de Sanidade Equina, a fim de discutir, medidas de controle para esta importante enfermidade. 
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Inglês
Identificador:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/21334
Editor:  Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
Relação:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/21334/22159
Formato:  application/pdf
Fonte:  Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 60-60

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 60-60

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 60-60

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