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Provedor de dados:  MV&Z
País:  Brazil
Título:  Processo de doma e o risco de infecção pela AIE em equinos no pantanal
Autores:  Abreu, U. G. P.
Lima, M. F. N. T.
Petzold, H. V.
Dórea, F. C.
Carneiro, L. O. H. B.
Data:  2016-08-29
Ano:  2016
Palavras-chave:  Febre do pântano
Manejo animal
Estimação de equações generalizadas
Resumo:  A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é causada por um retrovírus pertencente à subfamília dos lentivírus que infecta membros da família Equidae. A AIE compromete irreversivelmente o desempenho dos equídeos, afetando diretamente a pecuária extensiva do Pantanal e até o presente é uma doença incurável. No Pantanal de Poconé - Mato Grosso foi realizado, em 2010, um levantamento em que a prevalência da AIE foi de 31,5%. No Pantanal, os equinos geralmente começam a ser domados para o serviço de campo quando estão na faixa etária de 36 a 48 meses. A doma convencional causa estresse nos animais, o que aumenta a probabilidade de os cavalos se infectarem com o vírus da AIE, em função do manejo mais intenso. Com o objetivo de estimar as probabilidades de infecção no processo de doma, foram acompanhados com coletas mensais para exame de AIE, por meio de imunodifusão em gel de ágar (IDGA), 21 equinos incluindo 13 machos e oito fêmeas. Foram realizadas sete colheitas subsequentes. Na primeira colheita, realizada em novembro de 2014, a prevalência encontrada foi 23,8%, e apenas os machos foram positivos. Na coleta de maio de 2015 (sétima coleta), havia 47,6% de positivos. Os dados foram modelados por meio de estimação de equações generalizadas (EEG), que é uma extensão do modelo linear generalizado e possibilita a modelagem das estruturas covariâncias na estimativa dos parâmetros. Todos os animais iniciaram as coletas na situação de chucros (C) e, conforme o processo de doma foi transcorrendo, eles passavam para as categorias de redomão (R). As probabilidades estimadas (%) para as categorias de C e R, respectivamente, passarem de negativo para positivo em relação à AIE, ao longo das sete coletas analisadas, foram, 40,1 e 5,5; 54,1 e 9,4; 64,8 e 13,9; 74,1 e 20,1; 78,9 e 24,8; 82,9 e 29,9; 82,9 e 29,9. Como esperado, as probabilidades ao longo do tempo foram aumentando, especialmente para os animais chucros, pois conforme eram domados, o risco de infecção aumentava. O período de doma é o período em que os equinos apresentam maior chance de contraírem a doença em função do manejo estressante da doma convencional. As estimativas de probabilidades em cada fase do processo ressaltam a necessidade da adoção de manejo com menor estresse (doma racional), o que contribuirá para diminuição do risco de infecção, com menor taxa de incidência e de prevalência da doença nos equinos do Pantanal.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/31983
Editor:  Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
Relação:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/31983/35522
Formato:  application/pdf
Fonte:  Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 2 (2016); 71-71

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 2 (2016); 71-71

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 14, n. 2 (2016); 71-71

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Direitos:  Direitos autorais 2016 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia
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