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Provedor de dados:  MV&Z
País:  Brazil
Título:  Avaliação de Papaver somniferum e arnica montana ultradiluídos na recuperação anestésica e analgesia pós-operatória em cadelas submetidas à ovário-histerectomia eletiva
Autores:  Travagin, D. R. P.
Coelho, C. P.
Data:  2018-12-03
Ano:  2018
Resumo:  A ovário-histerectomia é o procedimento mais realizado na rotina cirúrgica veterinária, principalmente em cadelas. Esse procedimento é geralmente realizado com o paciente sob anestesia geral (HUUSKONEN et al., 2013), que consiste na depressão reversível e controlada do sistema nervoso central, causando inconsciência e analgesia, com diminuição das funções sensoriais, motoras e autonômicas (THURMON et al., 1996). O estímulo nociceptivo desse procedimento cirúrgico pode persistir no período pós-operatório por até 24 horas, e pode modificar o comportamento natural dos referidos pacientes (FOX; JOHNSTON, 1997). Cerca de 30% das mortes relacionadas à anestesia acontecem no período perianestésico, principalmente no período pós-anestésico (BRODBELT et al., 2008). Fatores que prolongam o tempo de extubação e de recuperação anestésica aumentam os riscos de mortalidade (KLEINE et al., 2014). Vista a importância do período de recuperação anestésica, o emprego de técnicas que permitam rápida e adequada recuperação é necessário para aumentar a segurança e bem-estar dos pacientes submetidos à anestesia geral. Este trabalho avaliou os efeitos do uso de Papaver somniferum 200cH e de Arnica montana 30cH na recuperação anestésica e na analgesia pós-operatória em cadelas submetidas à ovário-histerectomia eletiva. Foram avaliadas 40 cadelas, de diversas raças, pesando entre 7 e 14kg, com idades entre um e três anos, consideradas ASA I – Associação Americana de Anestesiologia (BRODBELT et al., 2015) –, após exames físico e laboratorial. Foram divididas aleatória e igualmente em quatro grupos, o Arnica, o Papaver, a solução hidroalcoólica 5%, e a solução fisiológica, e receberam quatro gotas por tratamento, no período de uma hora, de 10 em 10 minutos. Foi mensurado o tempo necessário para o retorno anestésico total (em minutos), bem como a duração da analgesia pós-operatória (em horas), através da escala de Glasgow modificada (REID et al., 2007). O estudo foi realizado em cego, e os códigos, revelados após análise estatística. Os dados foram submetidos a ANOVA, seguida pelo teste de Tukey, e o nível de significância adotado foi 0,05 (ZAR, 2010). O grupo tratado com Papaver retornou da anestesia (41,0±7,6 minutos) mais rápido que os demais: Arnica (65,8±17,3 minutos), solução hidroalcoólica (68,8±15,0 minutos), e solução fisiológica (55,3±12,5 minutos), p≤0,05. O grupo Arnica necessitou de resgate analgésico mais tarde que os demais (17,8±3,6 horas): Papaver (6,6±0,9 horas), hidroalcoólico (5,1±1,2 horas), e solução fisiológica (4,1±0,9 horas), p≤0,05. O Papaver somniferum 200cH mostrou-se eficiente na aceleração da recuperação anestésica em relação aos grupos placebos (soluções hidroalcoólica e fisiológica), assim como em outros estudos que utilizaram medicamentos ultradiluídos (MATSUHARA; GOLOUBEFF, 2006; SANTOS et al., 2015). Apesar da Arnica montana 30cH não ter diminuído o tempo de retorno anestésico, o medicamento foi útil na promoção da analgesia pós-operatória, possivelmente devido à sua atividade anti-inflamatória, corroborando resultados obtidos por Vilella et al. (2009) e Cassu et al. (2011).
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/37805
Editor:  Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
Relação:  http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/37805/42484
Formato:  application/pdf
Fonte:  Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 16, n. 2 (2018); 87-88

Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 16, n. 2 (2018); 87-88

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