Registro completo |
Provedor de dados: |
MV&Z
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País: |
Brazil
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Título: |
Colite linfocítico-plasmocítica: descrição de um caso na espécie canina
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Autores: |
Nunes, Geyanna Dolores Lopes
Campos, Giovanna Carla de Oliveira
de Queiroz, Genilson Fernandes
Filgueira, Kilder Dantas
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Data: |
2013-12-01
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Ano: |
2013
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Palavras-chave: |
Canis familiaris
Cólon
Doença inflamatória
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Resumo: |
São apresentados os dados clínicos, laboratoriais e terapêuticos de um caso de colite linfocítico-plasmocítica canina. Um canino, macho, sem raça definida, com um ano e oito meses, apresentava diarreia crônica acima de um mês. Ocorria aumento na frequência de defecação, disquezia, hematoquezia, parorexia e perda de peso. O animal era alimentado com comida caseira e os protocolos de vacinação e vermifugação estavam atualizados. O paciente foi submetido ao exame físico. Solicitou-se ultrassonografia abdominal, sendo recomendada celiotomia exploratória. O material resultante foi enviado para histopatologia. Prescreveu-se terapia com prednisolona (0,5mg/kg, a cada 12 horas, por duas semanas, com redução gradativa até a obtenção de dose mínima, administrada em dias alternados), psílio (10 gramas/animal, a cada 12 horas, em associação ao alimento) e ração hipoalergênica. Clinicamente, o cão possuía normalidade dos parâmetros vitais. Contudo, exibia estado nutricional magro. Na palpação abdominal verificou-se, nos campos mesogástrico e hipogástrico, estrutura tubular firme. A imaginologia evidenciou elevada densidade da parede do cólon, com perda da aparência usual das túnicas. Estabeleceu- se a suspeita clínica de neoformação ou doença intestinal inflamatória. No procedimento cirúrgico foi constatado espessamento difuso dos segmentos do colón e hipertrofia dos linfonodos mesentéricos. Realizou-se biópsia incisional do colón e dos linfonodos afetados. O intestino delgado, em toda sua extensão, não apresentou modificações macroscópicas. A histopatologia do cólon indicou quadro morfológico de colite linfocítico-plasmocítica. Os fragmentos dos linfonodos avaliados revelaram-se hiperplásicos e reativos. Desde o início da terapia para a enfermidade intestinal (glicocorticoide, suplementação com fibra e dieta terapêutica), houve favorável controle da sintomatologia. O cão encontra-se em tratamento há seis meses, sendo submetido a acompanhamento clínico e laboratorial a cada bimestre. A colite linfocítico-plasmocítica é caracterizada por uma resposta inflamatória exacerbada do intestino perante uma estimulação antigênica. Corroborando com o caso em questão, o diagnóstico é baseado em critérios histológicos da mucosa intestinal e em geral o tratamento inclui manejo alimentar e fármacos imunossupressores. Em caninos com sinais crônicos relacionados ao intestino grosso, deve-se considerar a possibilidade de colite linfocítico-plasmocítica.
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Tipo: |
Info:eu-repo/semantics/article
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Idioma: |
Português
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Identificador: |
http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/21407
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Editor: |
Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Estado de São Paulo
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Relação: |
http://www.revistamvez-crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/21407/22231
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Formato: |
application/pdf
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Fonte: |
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 96-96
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 96-96
Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP; Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, v. 11, n. 3 (2013); 96-96
2596-1306
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Direitos: |
Direitos autorais 2014 Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia
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