Registro completo |
Provedor de dados: |
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
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País: |
Brazil
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Título: |
Apoptose na modulação da resposta inflamatória aos ovos do Schistosoma mansoni
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Autores: |
Tristão,A.R.
Melo,A.L.
Vasconcelos,A.C.
Grossi,F.M.
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Data: |
2000-12-01
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Ano: |
2000
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Palavras-chave: |
Schistosoma mansoni
Apoptose
Morte celular programada
Modulação da inflamação
Granuloma
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Resumo: |
Foram estudadas 42 amostras de fígado de camundongos inoculados com cercárias do Schistosoma mansoni, obtidas 40, 60, 80 e 120 dias após a infecção e processadas rotineiramente. As lâminas obtidas foram coradas pela HE para análise qualitativa e morfométrica do número e área dos granulomas e pelo MGP para quantificação de células apoptóticas. Os animais com 40 dias de inoculação possuíam menos granulomas/lâmina (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 11,78±4,01), com áreas pequenas (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 52.713,88±5.244,34<FONT FACE="Symbol">m</font>m²) e as menores médias de apoptose (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 7,50±0.99). Os animais com 60 dias de inoculação tiveram os maiores granulomas (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 114.851,20±5.517,20mim²), em maior número (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 92,88±10,62) e freqüente apoptose (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 18,73±1,35). Os com 80 dias de inoculação apresentaram diminuição no tamanho dos granulomas (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 89.305,57±6.162,79mim²), mas grande quantidade deles (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 131,09±15,60) e freqüência maior de apoptose (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 19,93±1,49). Com 120 dias, a apoptose continuou freqüente (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 19,84±1,88), os granulomas eram mais numerosos (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 231,20±34,57), porém menores (<img src="http:/img/fbpe/abmvz/v52n6/a06img01.gif" alt="a06img01.gif (532 bytes)" align="absmiddle" > ou = 41.556,58±2.043,60mim²). A ocorrência de apoptose ajuda a explicar a redução na celularidade e a conseqüente diminuição da área dos granulomas. A apoptose foi confirmada histologicamente pela técnica de "tunel". Assim, a apoptose participa da modulação do fenômeno inflamatório do tipo granulomatoso, reacional à embolização de ovos do parasito no fígado. Com a evolução da doença, desenvolve-se uma tolerância imunológica aos antígenos do ovo do Schistosoma mansoni, evidenciada morfologicamente pela diminuição da área média dos granulomas e pela maior freqüência de apoptose nas células componentes do granuloma.
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Tipo: |
Info:eu-repo/semantics/article
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Idioma: |
Português
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Identificador: |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352000000600006
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Editor: |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária
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Relação: |
10.1590/S0102-09352000000600006
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Formato: |
text/html
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Fonte: |
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.52 n.6 2000
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Direitos: |
info:eu-repo/semantics/openAccess
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