Sabiia Seb
PortuguêsEspañolEnglish
Embrapa
        Busca avançada

Botão Atualizar


Botão Atualizar

Registro completo
Provedor de dados:  Bragantia
País:  Brazil
Título:  Efeito da adição de inseticidas no solo, sôbre o desenvolvimento do algodoeiro
Autores:  Franco,Coaracy M.
Fraga Jr.,Constantino G.
Neves,Oswaldo Silveira
Data:  1960-01-01
Ano:  1960
Resumo:  A fim de verificar o efeito do acúmulo de inseticidas no solo, fêz-se um ensaio em vasos de Mitscherlich, empregando-se os inseticidas BHC, toxafeno, lindano e DDT, incorporados ao solo. Os três últimos foram experimentados também na forma de emulsão, enquanto que o BHC entrou no ensaio apenas na forma de pó. As quantidades de inseticidas empregadas foram correspondentes àquelas recebidas pelo solo no fim de 1, 3 e 7 anos de cultura algodoeira, tratada com as quantidades recomendadas para cada um dêles. Em terra arenosa, do tipo arenito Bauru, a dose de BHC correspondente à recebida pelo solo em um ano de cultura com o algodoeiro (108,5 kg/ha) já causou um decréscimo de produção de 20%; a dose correspondente a 3 anos produziu um decréscimo de 56% e a correspondente a 7 anos anulou a produção. Entretanto, após ter o solo permanecido sem cultura durante um ano agrícola, os efeitos tóxicos do BHC decresceram, a ponto de mesmo a dose correspondente a 7 anos de cultura ter permitido alguma produção. Dos outros inseticidas sòmente o toxafeno em emulsão e quando empregado em dose 7 vêzes mais forte do que a recomendada, que é de 18,6 l/ha de emulsão a 50%, causou algum prejuízo à produção, reduzindo-a de 30% na cultura feita logo após a sua aplicação no solo. Em conseqüência de um acidente ocorrido e mencionado no texto, não se obtiveram dados de uma segunda cultura com êste inseticida, após ter o solo "descansado" durante um ano agrícola. Em terra-roxa os efeitos tóxicos do BHC foram menos intensos. Neste tipo de terra a dose correspondente à recebida pelo solo no fim de um ano de cultura algodoeira não prejudicou em nada o algodoeiro. As doses correspondentes às recebidas pelo solo no fim de 3 e 5 anos de cultura algodoeira causaram sensíveis decréscimos de produção. Na segunda cultura, entretanto, feita nos mesmos solos após terem êstes permanecido sem cultura durante um ano, não houve nenhuma diferença entre as plantas tratadas e testemunhas, quer quanto ao desenvolvimento ou à produção, o que mostra que na terra-roxa os efeitos tóxicos do BHC, nas doses estudadas, desapareceram completamente do solo no fim de dois anos.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051960000100002
Editor:  Instituto Agronômico de Campinas
Relação:  10.1590/S0006-87051960000100002
Formato:  text/html
Fonte:  Bragantia v.19 n.unico 1960
Direitos:  info:eu-repo/semantics/openAccess
Fechar
 

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
Todos os direitos reservados, conforme Lei n° 9.610
Política de Privacidade
Área restrita

Embrapa
Parque Estação Biológica - PqEB s/n°
Brasília, DF - Brasil - CEP 70770-901
Fone: (61) 3448-4433 - Fax: (61) 3448-4890 / 3448-4891 SAC: https://www.embrapa.br/fale-conosco

Valid HTML 4.01 Transitional