Sabiia Seb
PortuguêsEspañolEnglish
Embrapa
        Busca avançada

Botão Atualizar


Botão Atualizar

Registro completo
Provedor de dados:  Neotropical Entomology
País:  Brazil
Título:  Parasitismo Sazonal e Flutuação Populacional de Opiinae (Hymenoptera: Braconidae), Parasitóides de Espécies de Anastrepha (Diptera: Tephritidae), em Seropédica, RJ
Autores:  AGUIAR-MENEZES,ELEN L.
MENEZES,EURIPEDES B.
Data:  2001-12-01
Ano:  2001
Palavras-chave:  Insecta
Mosca-das-frutas
Relação tritrófica
Dinâmica populacional
Resumo:  O presente estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar variações anuais na abundância de parasitóides Opiinae e nas suas percentagens de parasitismo em larvas de Anastrepha spp., sob a influência de fatores climáticos e da disponibilidade dos frutos hospedeiros em Seropédica, RJ. Os opiíneos Doryctobracon areolatus (Szépligeti), Utetes (Bracanastrepha) anastrephae (Viereck) e Opius bellus Gahan foram coletados em associação com cinco espécies de Anastrepha: A. fraterculus (Wied.), A. leptozona Hendel, A. obliqua (Macquart), A. serpentina (Wied.) e A. sororcula Zucchi. Nos dois anos de amostragem (1998 e 1999), D. areolatus foi a espécie mais abundante e esteve presente em todos os meses de coleta. U. anastrephae e O. bellus não ocorreram nas amostras de frutos coletadas durante o inverno (junho a agosto). Observou-se que esses opiíneos responderam similarmente às variações sazonais das condições climáticas (precipitação e temperatura) e do número de moscas emergidas. Embora as percentagens de parasitismo de Anastrepha pelas três espécies de Opiinae não se tenham correlacionado com os fatores climáticos, houve uma tendência dos parasitóides exercerem mais ativamente seu parasitismo nos meses mais quentes e chuvosos do ano (verão). Esses meses caracterizaram-se por maior disponibilidade de frutos nativos. As correlações entre o número mensal de adultos de cada espécie de parasitóides e as médias mensais de precipitação e temperatura foram significativas e positivas. Não houve correlação com a umidade relativa do ar. As três espécies de parasitóides foram mais abundantes nos períodos relativamente mais quentes e chuvosos do ano (verão, dezembro a fevereiro, e outono, março a maio). Decréscimos de temperatura e precipitação pluviométrica, registrados a partir de maio, determinaram a diminuição no número de parasitóides e moscas emergidos durante o inverno. Verificou-se também que as flutuações das populações dos opiíneos, entre as estações, foram significativamente correlacionadas com as variações numéricas nas populações das espécies de Anastrepha, indicando uma relação dependente da densidade direta. Observou-se também que os opiíneos tornaram-se mais efetivos em altas densidades de seus hospedeiros, indicando exibir baixa capacidade de encontrá-los.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/other
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2001000400016
Editor:  Sociedade Entomológica do Brasil
Relação:  10.1590/S1519-566X2001000400016
Formato:  text/html
Fonte:  Neotropical Entomology v.30 n.4 2001
Direitos:  info:eu-repo/semantics/openAccess
Fechar
 

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
Todos os direitos reservados, conforme Lei n° 9.610
Política de Privacidade
Área restrita

Embrapa
Parque Estação Biológica - PqEB s/n°
Brasília, DF - Brasil - CEP 70770-901
Fone: (61) 3448-4433 - Fax: (61) 3448-4890 / 3448-4891 SAC: https://www.embrapa.br/fale-conosco

Valid HTML 4.01 Transitional