Resumo: |
Avaliou-se o efeito de diferentes relações lisina digestível/proteína bruta (LD:PB) sobre as características químicas e físicas do músculo do peito de frangos de corte, machos, da linhagem Cobb, aos 42 dias de idade. O delineamento foi inteiramente casualizado, segundo um modelo com dois critérios de classificação hierárquica. As aves foram criadas até 21 dias de idade recebendo ração padrão para esta fase e, dos 22 aos 42 dias, alimentas com dietas formuladas com dois níveis de PB (17,0 e 19,5%) e cinco relações LD:PB, correspondendo a 5,9; 6,4; 6,9; 7,4 e 7,9% em relação à ração com 17% de PB e 5,3; 5,7; 6,1; 6,5 e 6,9% em relação à ração com 19,5% de PB, totalizando 10 tratamentos com seis repetições. Aos 42 dias de idade, duas aves de cada repetição foram abatidas para coleta de amostras do músculo peitoral. Não foram encontrados efeitos significativos dos tratamentos sobre as características físicas da carne. Nas características químicas, observou-se efeito significativo no nível de 19,5% de PB, de modo que a PB da carne do peito elevou-se linearmente com o aumento das relações, não sendo constatadas diferenças significativas para as demais características avaliadas. A melhor relação para o nível de 17,0% de PB foi de 5,9%, ou 1,34% de lisina digestível, enquanto, no nível de 19,5% de PB, a relação de 5,3% com nível de 1,03% de lisina digestível apresentou a pior deposição de proteína no músculo do peito. Porém, como as demais variáveis não foram afetadas, a opção de aumentar o teor de lisina digestível para melhorar a PB da carne dependerá do custo desta operação. O nível de proteína na dieta de frangos em crescimento pode ser reduzido até 17,0% de PB, sem afetar a qualidade da carne do peito, utilizando-se o conceito de proteína ideal.
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