Resumo: |
Com o objetivo de estimar as características morfogênicas e os índices de crescimento do capim-Mombaça, um ensaio foi conduzido em casa de vegetação. Estudou-se o desenvolvimento das plantas em três crescimentos: o crescimento seminal de estabelecimento (C1), o da brotação após corte ao 16º dia (C2) e 37º dia (C3) do crescimento de estabelecimento. As variáveis estimadas foram: índices de crescimento [taxa de crescimento relativo (TCR), taxa assimilatória líquida (TAL) e razão de área foliar (RAF)], e os índices morfogênicos [taxa de aparecimento foliar (TApF), taxa de alongamento foliar (TAlF), taxa de expansão da área foliar e taxa de senescência foliar]. Colheitas foram feitas ao longo do desenvolvimento das plantas em cada crescimento considerado: 13, 20, 27, 42, 55, 69 e 83 dias após emergência (C1); 0, 3, 6, 10, 17, 24, 38, 52 e 66 dias após o corte aos 16 dias (C2) e 0, 1, 3, 7, 21, 35, 49, 63 e 77 dias após o corte aos 37 dias (C3). Foram observadas três repetições (vasos), segundo delineamento inteiramente casualizado. Altos valores de TAL, RAF e TCR foram observados no início do crescimento seminal (C1) das plantas, caindo assintoticamente com o avanço da idade. O corte aos 37 dias de idade comprometeu o crescimento das plantas expresso em seus valores de TApF, a TAlF e a taxa de expansão da área foliar, RAF, TAL e TCR, sendo observados valores negativos para estes dois últimos índices, nos primeiros dias de brotação. A baixa demanda respiratória e a alocação de fotoassimilados para o crescimento foliar garantiram às plantas cortadas aos 16 dias, balanço positivo de carbono, possibilitando sua rápida recuperação.
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