As transformações no mundo do trabalho vividas, desde o final da década de 60, pelos países capitalistas e os impactos daí resultantes sobre a reestruturação do sistema produtivo têm definido novas práticas produtivas, que precarizam as relações de trabalho, favorecem o desemprego, baixos salários e exigem novas e melhores qualificações dos trabalhadores. Nesse contexto, estes se vêem diante de um novo padrão de acumulação capitalista, no qual valores como a competitividade e o individualismo são reivindicados. Isto leva à necessidade de uma organização dos trabalhadores em outras bases produtivas e gestão pautada na cooperação e no desenvolvimento de ações que gerem alternativas de trabalho e renda. É neste cenário que surge a Economia Solidária, baseada... |